quarta-feira, 2 de março de 2011

Universo caipira de Tunica



Gloria Rabelo e o tio Tunico: inspiração

Há oito em cartaz com o monólogo Histórias Que Eu Não Inventei, a atriz Glória Rabelo emocionou a plateia do Teatro Sesi no sábado e domingo. O espetáculo retrata o universo simplório da caipira Tunica, uma mulher do interior que se surpreende com as novidades da cidade grande.
Confusa com o trânsito e o excesso de gente da cidade, Tunica fica  admirada  logo na chegada à cidade para onde vai visitar o irmão. O forte impacto começa na rodoviária com o corre  corre e o tumulto de pessoas andando apressadas por todos os lados. Ao lado do irmão doutor, ela passeia por um  shopping center e sente medo da  escada rolante. Admira-se com um manequim parado na porta de uma loja e os enormes prédios em construção.  
Tunica é da zona rural,  aonde a vida não tem pressa.  Sonha em casar de véu e grinalda e continuar a viver com seu amado na fazenda  cercada de plantação e animais. Escrito pela própria atriz, o texto  é simples como a personagem.  Momentos poéticos permeiam a história, dosada com  graça caipira.
 Natural de Patrocínio (MG), Glória Rabelo nasceu na fazenda e conhece  bem o universo rural. Suas duas apresentações no Teatro Sesi foram prestigiadas por pessoas de sua família que residem em Goiânia. O Tio Tunico, que serviu de inspiração  para ela escrever a história, veio de Patrocínio especialmente para assistir ao espetáculo.      
Foto: Josemar Callefi

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